sexta-feira, 23 de outubro de 2009

casamento


Casamento

Definição: casamento

s. m.

1. Acto! ou efeito de casar.

2. União de homem e mulher para constituir família legal. = matrimónio

3. Contrato de união ou vínculo entre duas pessoas que institui deveres conjugais.

4. Cerimónia ou ritual que efectiva! esse contrato ou união. = boda

5. Fig. União, associação, vínculo.

Casamento, casório ou matrimônio/matrimónio é o vínculo estabelecido entre duas pessoas, mediante o reconhecimento governamental, religioso ou social e que pressupõe uma relação interpessoal de intimidade, cuja representação arquetípica são as relações sexuais, embora possa ser visto por muitos como um contrato.

Na maior parte das sociedades, só é reconhecido o casamento entre um homem e uma mulher. Em alguns países (em Maio de 2009, a Holanda, a África do Sul, oCanadá, a Noruega, a Bélgica, a Espanha e a Suécia), estados federados (oMassachusetts, o Connecticut, o Iowa, o Vermont e o Maine) e confissões religiosas(protestantes), é também plenamente reconhecido o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo.

Embora o casamento seja tipicamente entre duas pessoas, muitas sociedades admitem que o mesmo homem (ou, mais raramente, a mesma mulher) esteja casado com várias mulheres (ou homens, respectivamente). Embora muito raros, há algumas situações de sociedades em que mais que duas pessoas se casam umas com as outras num grupo coeso.

As pessoas casam-se por várias razões, mas normalmente o fazem para dar visibilidade à sua relação afetiva, para buscar estabilidade econômica e social, para formar família, procriar e educar seus filhos, legitimar o relacionamento sexual ou para obter direitos como nacionalidade.

  • Indígena


O rapaz não se casa logo. A moça sim. Geralmente vive com um marido desde o início da puberdade. Até o nascimento do primeiro filho, o casamento é bastante instável. O rito do casamento indígena pode ser combinado quando os noivos ainda são crianças (akhrairé e mekpriré). A iniciativa parte dos parentes da menina. Nessa ocasião, um paparuto é levado do grupo doméstico da noiva para o noivo. Tal paparuto é retribuído com um outro pouco tempo depois. A partir de então, todas as vezes que se realiza o rito de Yótyõpi, os grupos domésticos dos noivos (ikajuaré) trocam paparutos entre si. Essa troca de paparutos se faz no rito do Yótyõpi, mesmo depois que os noivos passam a viver juntos, e só cessa quando nasce o primeiro filho. Isso é o que deve ser feito. Há um rito ligado ao casamento, hoje desaparecido; quando os noivos estavam aptos para coabitar, o noivo era levado pelos habitantes da aldeia – que entoavam um cântico que fazia referência ao jabuti – à casa da noiva; esta o esperava deitada numa esteira do lado de fora da casa. O rapaz se deitava ao lado dela, estendia o braço esquerd, onde ela descansava a cabeça; e o rapaz passava-lhe o braço direito por cima. O “padre” dava então conselhos ao casal, lembrando-llhes as obrigações e os aconselhava a não se separarem, pois aqueles que muito se separam perdem a confiançae acabam por não se casarem mais. Esse rito atualmente não mais se realiza. Atualmente, o noivo simplesmente oassa a morar com a noiva quando esta é considerada apta para as relaçõe sexuais.

  • Tribal (Nigéria)


A noiva veste uma saia de ráfia ou de tecido africano. O busto fica à mostra. Na cabeça, sobre o penteado alto, leva o Ade (coroa) de búsizos, formando desenhos e cordões descendo pelo corpo. Outras etnias usam o Ade confeccionado com penas de pássaros. O noivo, também com o peito nu, usa Sokoto (calça estilo bombacho), adornada com búzios, junto ao tornozelo e os pés descalços. Nos antebraços ele carrega senzalas (braceletes) de ráfia africana trançadas com búzios e, no pescoço, colares a gosto. Aparentemente a noiva não usa maquiagem. A celebração do casamento é feita pelo sumo-sacerdote. O noivo entra no recinto sagrado, onde todos os presentes permanecem de pé, trazendo uma pomba (fêmea) branca. A noiva entra com um pombo (macho) branco. Eles os entregam nas mãos do sumo-sacerdote juntamente com as ervas sagradas, incensos e bálsamos para serem purificados. Através dos pombos e orações invoca-se um Orixá (Deus) da união e da prosperidade, representando o destino do casal. O pombo é colocado na cabeça da noiva e a pomba, na cabeça do noivo. Em seguida se invoca o Orixá da Água, da Terra, do Fogo e do Ar. Os pombos, quando soltos, deverão seguir num mesmo rumo para a felicidade do casal. Não é de bom agouro eles se separarem, tomando rumos diferentes. Invocados esses elementos, o sumo-sacerdote escolhe o ponto crucial para o destino da celebração. O sumo-sacerdote joga o Obi (fruto sagrado africano) para ver o destino do casal. De acordo com o destino, apurado pela revelação do jogo do Obi, as frutas são colocadas sobre a Eni (esteira) pelos auxiliares do sacerdote. Essas frutas estarão sobre várias outras Eni, estendidas ou não próximas ao local da cerimônia.
O sacerdote serve aos noivos e estes dividem as frutas entre si. Uma fruta inteira é colocada na boca da noiva e em seguida o noivo morde essa fruta e a retira, com sua própria boca, da boca da noiva. Posteriormente, as frutas não escolhidas para a união do casal serão servidas aos convidados. As mulheres auxiliares servirão às convidadas e os homens auxiliares, aos convidados. Enquanto os noivos comem as frutas, os pombos permanecem em suas cabeças e a cerimônia continua. Em seguida, o sacerdote pega os pombos, entrelaça seus bicos unindo-os e diz: “como vocês, eles serão sempre felizes”. Asperge água lustral nos pombos e os entrega para seus auxiliares. A noiva bebe um gole de água do vaso e passa para o noivo também beber. Invocando os anjos da guarda dos noivos, o sacerdote pergunta se os anjos aceitam sua união. Se a resposta for afirmativa, o sacerdote asperge nos noivos da mesma água utilizada nos pombos. Em seguida são feitas o Beré (duas incisões em cada pulso dos noivos) unindo seus sangues (pacto de sangue). O sacerdote estanca as incisões com frutas maceradas pela sua própria boca. Consumado o ato, o sacerdote solta os pombos no próprio local da cerimônia, onde devem permanecer por vinte e um dias para o acasalamento. Finaliza-se a cerimônia. O ritual poderá ou não ser acompanhado do som dos instrumentos de percussão afro (atabaques), rum, rurupé e lê. A decoração é feita com os próprios arvoredos e com folhagens e flores nativas. As frutas são colocadas nas Alguidaés (tachos de barro), panelas de barro, gamelas de madeira, balaios e cestas de palha. A comida é servida e as pessoas assentam-se em tocos ou toras de madeiras para comer. Na alimentação são apresentados todos os tipos de carnes (caça selvagem, peixes assados), batatas, inhames e abóboras. A bebida típica, chamada Imum, é extraída das palmeiras. As virgens, de 13 e 14 anos, destacam-se e apresentam-se igualmente seminuas, com grinaldas (tiaras) de avencas e flores nativas na cabeça.

  • Budista


Existem várias correntes budistas no mundo. Os budistas consideram o casamento como um sacramento. O ritual se realiza com muita pompa. A igreja é decorada em tom dourado, e as roupas usadas são luxuosas e ricamente trabalhadas. O templo é ornamentado com ikebanas ou flores de lótus artificiais. No altar, em três níveis, a vela vermelha representa a alegria dos noivos e a queima de incenso a gratidão e a espiritualidade. A cerimônia é oficializada por um monge principal e dois auxiliares, com uma prece em japonês ou a benção com aspersão de água sobre os noivos. No zen-budismo é recitado o “tsatarana” (três reverências dirigidas ao Buda, à doutrina e à comunidade). Confirmando os laços nupciais, os noivos recebem do monge rosários feitos de sementes de árvores. A troca de alianças e o buquê da noiva atualmente incorporados não fazem parte da tradição budista. A vestimenta da noiva, embora tradicionalmente seja o quimono nupcial, hoje na maioria dos casos é o vestido branco. À frente da noiva entra no templo um par de crianças (um menino e uma menina), cada um com flores de cores diferentes, sem espinhos, que após a cerimônia serão deixadas no altar como oferta a Buda. Os cânticos são japoneses, acompanhados de instrumentos na sua maioria de percussão.

  • Judaica


No judaísmo, segundo a lei bíblica, o casamento é obrigatório, sendo o celibato proibido. A união do casal é fundamental. Começa pelo noivado, que tem a duração de três anos, e o matrimônio, depois de marcado, não pode ser desmarcado. No ritual do casamento judaico, duas taças de vinho são abençoadas: uma simboliza a alegria e a outra a tristeza. Bebendo juntos, os noivos demonstam que estarão juntos nesses dois momentos. É montada uma tenda, conhecida como chupah (uma espécie de tenda cerimonial que representa o primeiro lar dos noivos). São quatro hastes sustentando uma faixa de tecido, ou o talit, xale de oração que simboliza o novo lar. Um cantor, o chazan dá as boas-vindas ao futuro casal com canções tradicionais
em hebraico. A aparência despojada mostra que o casal terá de construir o novo lar com solidez interior. Dá-se preferência à realização do matrimônio ao ar livre, em contato com a natureza. Os noivos se vestem com túnicas brancas que representam a pureza. No dia do casamento, os noivos fazem jejum para pedir perdão pelos pecados cometidos e receber uma vida nova. Antes do rito, a noiva dá sete voltas ao redor do noivo, fazendo referência a um versículo messiânico que diz que a esposa deve “cercar” o marido. O rabino realiza o casamento e lê o contrato nupcial em aramaico, chamado ketubah, no qual estão contidas as obrigações do casal no casamento. Esse contrato nupcial é vigente há mais de dois mil anos. Em seguida os noivos trocam as alianças, o que significa que estão se aceitando mutuamente. O rabino faz a recitação de sete bênçãos e abençoa o casal. O número sete é cabalístico e muito importante para os judeus. No final da cerimônia, o noivo quebra com o pé um copo de vidro para afastar os maus espíritos. Em ocasiões especiais, os judeus repetem esse ato com o objetivo de não esquecerem o sofrimento do seu povo através dos séculos. “Para os judeus, o casamento é um juramento, uma santificação. É a representação da tolerância e da compreensão”, disse o rabino Yehuda Busquila.

  • Grego


Esta celebração é conhecida no mundo inteiro, inclusive, já foi tema até de filme. Ele é famoso pela quebra de pratos enquanto dançam no término da cerimônia, jogam dinheiro e também é farto de alimentos deliciosos.

Tradicionalmente, os gregos são unidos e a comemoração do casamento deve ser feita em grande estilo. A quebra de pratos faz parte do ritual há muitos anos, e esse ritual demonstra que todos os objetos materiais não importam mais a partir do momento que acontece o enlace matrimonial que une o casal.

  • Muçulmano

Casamento Muçulmano
Diferentemente das outras celebrações, o casamento muçulmano não é considerado um sacramento, mas sim um acordo legal onde cada parte é livre para incluir suas condições. Os rituais mudam de acordo com cada país, mas segundo o islã nenhuma mulher pode ser forçada a casar, porém seus pais podem sugerir um pretendente que seja conveniente.

A partir do momento em que um jovem muçulmano deseja se casar, a cultura costuma aproximar as pessoas que tenham algo em comum e que de repente podem formar uma bela união. E também, o casamento muçulmano deve conter uma recepção simples e conforme a situação financeira dos noivos. Durante a festa, não poderá ser servido nenhum tipo de alimento proibido pela religião, bebidas alcoólicas não são bem-vindas e as danças também não são vistas com bons olhos.

Os noivos que efetuarão uma cerimônia de casamento muçulmana precisam ter em mente que este é um momento único de alegria, mas também de refletir e pedir para Allah lhe conceder uma bênção pela realização do matrimônio.

  • Católico


O casamento católico é muito usual em nosso país, e através dele é produzido determinados efeitos entre os quais estão um conjunto de deveres conjugais que são recíprocos, e são eles: assistência, fidelidade, amor, coabitação, cooperação e também o respeito.

Para que seja realizada a cerimônia religiosa alguns documentos são requeridos pela igreja, tais como: carteira de identidade, certidão de habilitação fornecida pelo cartório de registro civil, que ambas as partes sejam solteiras, certidão de batismo, comprovante de residência que ateste que uma das partes seja morador da localidade onde está instalada a igreja, apresentação do certificado do curso de noivo ou mesmo o recibo do pagamento da taxa de reserva para o casamento.

A igreja católica não exige gastos excessivos, apenas a confirmação de votos de amor do casal. Durante a cerimônia, o padre abençoa os noivos e todo o processo é testemunhado pelos padrinhos e convidados que estão assistindo a celebração. Em algumas paróquias, existem casamentos durante todos os finais de semana do ano, por isso a cerimônia deve ser marcada com antecedência.

  • Cigano



"No casamento são usados os mesmos símbolos do noivado: os dois punhais, o lenço vermelho, vinho, pão, sal e uma taça de cristal. O vinho é para garantir a alegria permanente do casal, o pão e o sal representam a união, a taça de cristal é para que a harmonia se mantenha presente e o punhal serve para a comunhão do sangue", explica a pesquisadora Maria Santiago.
  • Ortodoxo

"Dependendo de quem celebrar, a cerimônia pode ser em português ou na língua da descendência dos cônjuges. O ritual, bem rígido, não permite alteração nas suas etapas, daí o termo ortodoxo,que significa ‘conforme a doutrina definida'. A cerimônia é dividida em duas partes: a união do casal e a coroação. A disposição no altar é a mesma da igreja católica".


  • Evangélico

"Semelhante ao casamento católico, o casamento evangélico pode ser feito na igreja ou em espaço para festas, conforme vontade dos noivos. Os trajes dos noivos são tradicionais, como nos outros casamentos. A entrada dos noivos também é tradicional: ela entra, no início do casamento, como pai pelo corredor direito e, ao final do casamento, sai com o esposo, pelo corredor esquerdo. O pastor/ministro recebe o casal, fala sobre o casamento e procura fazer com que outros casais participem deste momento e que voltem os pensamentos a fim de que todos realmente participem do momento do culto. Depois são feitas orações, a promessa dos noivos e a entrega das alianças. Para finalizar,após a entrega das alianças, os noivos se ajoelham e recebem a oração e a benção. A saída dos noivos e padrinhos obedece a disposição em que a noiva desejar".

Mórmon

O ritual do casamento religioso inicia-se com hinos e orações. Em seguida, o bispo da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias abençoa o casal. Trocam-se as alianças e a cerimônia é encerrada com hinos e orações. Depois os noivos podem organizar uma recepção para familiares e amigos.Esta cerimônia é sagrada, podendo ser assistida por familiares e amigos íntimos que sejam membros da igreja. A castidade do casal é de suma importância para os mórmons. O casal deve permanecer fiel um ao outro e a Deus, cumprir as promessas feitas no casamento e colocar a família sempre em primeiro lugar.

  • Ecumênico

Quando os noivos pertencem a religiões diferentes, sempre surge a dúvida sobre como e onde será realizado o casamento. "Neste caso, a dica é conversar com o responsável pela cerimônia em cada uma das crenças para chegar a um acordo sobre uma celebração ecumênica na qual os dois possam receber as bênçãos das respectivas religiões juntas".

Japonês

"Metade dos casamentos japoneses ainda é acertado entre famílias. A cerimônia é riquíssima e se transformou num negócio extremamente organizado e profissional. Entre os japoneses, casar os filhos como manda o figurino, significa cumprir um dever de pai e pode custar muito caro. As famílias costumam economizar a vida inteira para realizar a cerimônia, que lá não se prende necessariamente a uma única religião (predominam o budismo, xintoísmo, catolicismo e ritos filosóficos). A noiva chega a trocar de vestido quatro vezes, o que se reflete na quantidade de fotografias. São os maiores álbuns do planeta, com o triplo de fotos de outros países".

  • Ritual de casamento Wiccaniano

Antes da cerimônia, é importante que toda a área seja consagrada com sal, água, e qualquer incenso purificador, como, cedro, olíbano, sálvia ou sândalo.

Monte o altar ao Norte, e coloque tudo necessário:

2 Velas brancas - 1 Incensório - 1 prato com Sal e Terra - 1 Varinha - O Athame ou Espada cerimonial - 1 Xícara com Óleo de Rosaa para consagração - 1 Cálice com água - 1 Cristal de quartzo as alianças de casamento - 1 Fita branca - 1 Fita azul - A vassoura - Vinho - Bolo de compromisso (receita no final)

A alta Sacerdotisa ou Sacerdote, traça o círculo no sentido horário, com o Athame ou Espada, e após cada convidado ser abençoado com saudações e Incenso, faça soar o Sino para dar início a cerimônia.

Os noivos deverão estar no círculo de mãos dadas. Abençoe-os novamente com Incenso e saudações e coloque-os de frente para você e o altar. Os convidados ficarão em torno do perímetro do círculo, de mãos dadas formando uma corrente humana.

De frente para os noivos, levante as mãos para o céu e diga:

NESTE SAGRADO CÍRCULO DE LUZ REUNIMO-NOS EM PERFEITO AMOR E PERFEITA VERDADE.

OH! DEUSA DO AMOR DIVINO, EU TE PEÇO QUE ABENÇOE ESTE CASAL, O SEU AMOR E SEU CASAMENTO PELO TEMPO QUE VIVEREM JUNTOS NO AMOR.

Segure o prato com o Sal e Terra diante deles para que coloquem a mão direita no mesmo, enquanto o Sacerdote ou Sacerdotiza diz:

ABENÇOADOS SEJAM PELO ANTIGO E MÍSTICO ELEMENTO TERRA.

QUE A DEUSA DO AMOR EM TODA SUA GLÓRIA ABENÇOE-OS COM AMOR, TERNURA, FELICIDADE E COMPAIXÃO, PELO TEMPO QUE VIVEREM AMBOS.

No altar, o casal deverá voltar-se para Leste. Soe o Sino 3 vezes e envolva-os com o incenso, diga:

ABENÇOADOS SEJAM PELA FUMAÇA E PELO SINO SÍMBOLOS DO ANTIGO E MISTICO ELEMENTO AR.

QUE A DEUSA DO AMOR EM TODA SUA GLÓRIA, ABENÇOE-OS COM A COMUNICAÇÃO, CRESCIMENTO INTELECTUAL E SABEDORIA PELO TEMPO QUE VIVEREM AMBOS.

Coloque novamente o Sino no altar, o casal deverá voltar-se para o Sul. Dê a cada um uma vela branca, que deverão segurar com a mão direita. Acenda as velas, pegue a Varinha e segure acima deles dizendo:

ABENÇOADOS SEJAM PELA VARINHA E PELA CHAMA SIMBOLOS DO ANTIGO E MISTICO ELEMENTO FOGO

QUE A DEUSA DO AMOR EM TODA SUA GLÓRIA, ABENÇOE-OS COM HARMONIA, VITALIDADE, CRIATIVIDADE E PAIXÃO PELO TEMPO QUE VIVEREM AMBOS.

Coloque a Varinha no altar, o casal deverá voltar-se para o Oeste, segure o Cálice com água e respingue sobre a cabeça deles, enquanto diz:

ABENÇOADOS SEJAM PELO ANTIGO E MÍSTICO ELEMENTO ÁGUA.QUE A DEUSA DO AMOR EM TODA SUA GLÓRIA

ABENÇOE-OS COM AMIZADE, INTUIÇÃO CARINHO E COMPREENÇÃO PELO TEMPO QUE VIVEREM AMBOS.

Coloque o Cálice no altar. Unte a testa deles com o Óleo de RosaS, e segure o Cristal de quartzo sobre eles, como símbolo sagrado do reino espiritual, enquanto diz:

QUE A DEUSA DO AMOR EM TODA SUA GLÓRIA ABENÇOE-OS COM UNIÃO, HONESTIDADE E CRESCIMENTO ESPIRITUAL PELO TEMPO QUE VIVEREM AMBOS.

QUE O DEUS E A DEUSA INTERIOR DE CADA UM GUIE-OS NO CAMINHO RETO E QUE A MAGIA DO SEU AMOR CONTINUE A CRESCER PELO TEMPO QUE PERMANECEREM JUNTOS NO AMOR,

POIS O SEU CASAMENTO É UMA UNIÃO SAGRADA DOS ASPÉCTOS FEMININO E MASCULINO DA DIVINDADE.

Coloque o Cristal novamente no altar e consagre as alianças do casamento com sal e água, enquanto diz:

PELO SAL E PELA ÁGUA EU CONSAGRO ESTES BELOS SÍMBOLOS DO AMOR.QUE TODAS AS VIBRAÇÕES NEGATIVAS, IMPUREZAS E OBSTÁCULOS SEJAM AFASTADOS DAQUI!

E QUE PENETRE TUDO O QUE É POSITIVO, TERNO E BOM.

ABENÇOADAS SEJAM ESTAS ALIANÇAS NO NOME DIVINO DA DEUSA

ASSIM SEJA. ASSIM É E ASSIM SERÁ.PARA O BEM DE TODOS

Os noivos trocam as alianças proferindo as promessas que escreveram antes da cerimônia.

Após, consagre as Fitas da mesma maneira que fez com as alianças, segure-as lado a lado, e o noivo e a noiva deverão segurar uma extremidade e dêem um nó enquanto expressam seu amor um pelo outro. Amarre-as pelo meio e diga:

PELO NÓS NESTA CORDA SEJA O SEU AMOR UNIDO.

Pegue as Fitas com os nós e amarre juntas as mãos dos noivos. Visualize uma luz branca de energia da Deusa e de proteção circundando o casal, enquanto suas auras se unem em uma só. Os convidados deverão aclamar

AMOR AMOR AMOR

Após haver centralizado o poder trazido para os noivos e para o casamento deles, permaneça alguns minutos em silêncio e depois retire as Fitas dizendo:

PELO PODER DA DEUSA E DE SEU CONSORTE EU OS DECLARO MARIDO E MULHER PELO TEMPO QUE VIVEREM AMBOS QUE VIVAM JUNTOS NO AMOR

ASSIM SEJA, ASSIM É E ASSIM SERÁ, PARA O BEM DE TODOS

Os convidados, podem agora aplaudir, agradeça a Deusa e ao Deus desfaça o círculo, coloque a vassoura horizontalmente no chão para que os noivos pulem juntos por ela.

Deve ser festejado por todos com vinho consagrado e bolo de compromisso q deverá ser cortado com a espada cerimonial do coven.

Bolo de compromisso

1 xic. de manteiga - 1 xic. de açúcar - 1/2 xic. de mel - 5 ovos - 2 xic. de farinha de trigo - 2 col. de sopa de casca de limão ralada - 2 1/2 col de sopa de suco de limão - 1 colher de chá de água de rosas - 1 pitada de manjericão

Se necessário dobre a receita!

Numa tigela apropriada bata a manteiga e o açúcar até ficar leve e com bolhas.

Adicione mel e misture bem. Coloque os ovos um a um, batendo bem cada um. Adicione a farinha aos poucos, misturando bem em cada porção. Bata as raspas de limão, o suco, a água de rosas e o manjericão a erva do amor.

Forre uma forma untada para pão (22X12X7) com folhas de gerânio rosa e despeje a massa. Asse o bolo em forno pre-aquecido a 350° por 1h15min.. Retire do forno e deixe descansar por 20 min. antes de desenformar.

Decore com glacê ou sua preferencia


  • Na umbanda


Após a abertura normal da sessão, chama-se os padrinhos do casal
Chama-se o noivo.
Chama-se a noiva.

Prece:
Senhor Deus coma tua permissão, de teu filho Jesus, de Maria Santíssima, dos Orixás, do Caboclo Pena Verde da Mata Virgem (guia chefe da casa) e de todos os Guias, Mentores e Protetores desta casa, abrimos a sessão de matrimônio, pedindo que a Tua força e a Tua paz e as forças do universo neste momento se unam a nós.

Ponto: 3x
Estrela Clareia a Terra
Estrela Clareia o Mar
Clareia o Gongá de Pena Verde, clareia
Clareia os filhos do Gongá

Leitura:
Segundo as normas da religião e da nossa casa, e de acordo com as palavras de Xangô, que nos ordena leal obediência às leis e às autoridades constituídas, como suficientes para satisfazer a instituição divina do matrimônio, celebro esta cerimônia segundo os ensinamentos de Oxalá e seus enviados.

Música:
Oração de São Francisco

Leitura:
Resume o amor toda a doutrina de Jesus, por ser o sentimento por excelência;
E os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso realizado.
Em sua origem o homem só tem instintos;
Mais adiantado e corrompido, só tem sensações;
Quando, porém, instruído e purificado, tem sentimentos, e o ponto extremo do sentimento é o amor.
Não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interno, que condensa e reúne em seu foco ardente todas as aspirações e todas as revelações sobre humanas.
A lei do amor substitui a personalidade pela fusão dos seres e aniquila os desvios sociais.
Feliz aquele que, elevando-se acima da humanidade, quer com grande amor a seus irmãos sofredores!
Feliz aquele que ama, porque nem conhece os desvios da alma nem os do corpo.
Seus pés são ligeiros e vive como que transportado para fora de si mesmo.
Quando Jesus pronunciou esta divina palavra – AMOR – fez estremecer os povos e, ébrios de esperança, os mártires desceram ao circo.
Por sua vez o espiritismo vem pronunciar a segunda palavra do alfabeto divino.
Atenção!
Essa palavra levanta a pedra dos sepulcros vazios; e, triunfando sobre a morte, a reencarnação revela ao Homem ofuscado, seu patrimônio intelectual.
E já não conduz aos suplícios, mas à conquista de seu ser, elevado e transfigurado.
O sangue resgatou o espírito e o espírito deve hoje resgatar o Homem da matéria.

Música:
Coroa linda é a coroa de Oxalá
Coroa que brilha no alto
Coroa que brilha no mar
Coroa que brilha na terra
É a coroa de Oxalá

Ato das Alianças:

O celebrante, a seguir, toma das alianças unge com azeite doce e diz:
Que o vosso amor seja puro como o ouro que estas alianças contém, e intérmino como o círculo que elas representam.

O dirigente entrega a aliança da noiva ao noivo para que este a coloque no dedo anular da mão esquerda da noiva, repetindo com o celebrante:
Com este anel, em nome de Zambi, Oxalá e de Ifá, selo minha união contigo, enquanto vida tiver.

Repete-se o procedimento com a noiva entregando a aliança ao noivo e com a mesma frase.

Ritual com as Fitas:

Os noivos estendem as mãos, que são colocadas uma acima da outra (mão da noiva por cima e do noivo por baixo) e amarradas com a fita. (A fita é branca e larga com o nome dos noivos bordados em verde).

Ponto 3x:
Pombinha branca, que Oxalá mandou
Pombinha branca, que Oxalá mandou
Foi no pé da laranjeira, pombinha branca pousou
Foi no pé da laranjeira, pombinha branca pousou

Celebrante diz:
Irmãos, dada a pureza deste ato, convido-os a repetirem comigo:

Eu, (noivo), recebo a ti, (noiva) por minha legítima, companheira, para ter-te e conservar-te de hoje em diante na felicidade ou na desventura, na riqueza ou na pobreza, na enfermidade ou com saúde, de acordo com a divina vontade de Zambi – para isso, diante de todos, empenho a minha honra.

A noiva repete estas mesmas frases.

Celebrante diz:
Visto que (noivo) e (noiva) consentiram ambos no santo matrimônio e os testificaram na presença de Zambi, das entidades e destas testemunhas e, para este fim deram e empenharam a fé e a palavra, um ao outro, pela união das mãos, eu os declaro marido e mulher, casados, em nome de Zambi, Oxalá e Ifá. Assim seja.

Ponto:
A estrela de Oxalá brilhou, brilhou
A estrela de Oxalá nesta casa já entrou

As mãos são desamarradas, e os noivos bebem do vinho e comem uma uva branca.

Nesta altura, os noivos se ajoelham, todos estendem as mãos sobre os noivos e o celebrante fala:
Eterno Zambi, criador e conservador de todo o gênero humano, doador de toda a graça espiritual e autor da vida eterna, derrama a tua benção sobre teus servos, que abençoamos em teu nome, a fim de que possam cumprir fielmente e guardar constantes os votos e promessas que acabam de fazer um ao outro e permanecendo em perfeito amor e paz, vivam sempre segundo os teus santos mandamentos, mediante Oxalá, nosso senhor.

Os médiuns estendem as mãos e oram:
“Pai nosso que estais nos céus, nos mares, nas matas e em todos os mundos habitados;
Santificado seja o teu nome, pelos teus filhos, pela natureza, pelas águas, pela luz e pelo ar que respiramos.
Que o teu reino, reino do bem, do amor e da fraternidade, nos una a todos e a tudo que criaste, em torno da sagrada cruz, aos pés do divino salvador e redentor.
Que a tua vontade nos conduza sempre para o culto do amor e da caridade.
Dá-nos hoje e sempre a vontade firme para sermos virtuosos e úteis aos nossos semelhantes.
Dá-nos hoje o pão do corpo, o fruto das matas e a água das fontes para nosso sustento material e espiritual.
Perdoa, se merecermos, as nossas faltas e dá-nos o sublime sentimento do perdão para os que nos ofendam.
Não nos deixe sucumbir ante a luta, dissabores, ingratidões, tentações dos maus espíritos e ilusões pecaminosas da matéria.
Envia, pai, um raio da tua divina complacência, luz e misericórdia para os teus filhos; pecadores que aqui labutam pelo bem da humanidade” Assim seja.

Para finalizar, o celebrante eleva as mãos sobre a cabeça dos noivos e pede:
Zambi, Oxalá e Ifá voa abençoe, conserve e guarde, e o senhor ponha favoravelmente os olhos sobre o vosso lar, estreite os vossos corações e de tal modo vos farte de graças e bênçãos espirituais, que, vivendo unidos no senhor, haja paz no vosso lar, neste mundo e, no outro, possais participar da bem-aventurança eterna em Oxalá, nosso senhor e mestre. Assim seja.

Meu Pai, abençoai esta união, fazendo com que o compromisso hoje assumido aqui na terra, seja registrado no mundo astral unindo através do matrimônio os irmãos (noivo) e (noiva), que são paraninfados neste ato pelos irmãos (nome dos padrinhos).

Pai, que permitistes foss eu o instrumento de vossa vontade para transmitir a estes irmãos os fluidos divinos, vindos de vosso reino e trazendo as forças que representam as legiões hierárquicas da espiritualidade, concedei-me que: em nome do supremo Pai, do divino uno e de todas as entidades espirituais da Umbanda, eu abençoe e declare confirmada a vossa união matrimonial.
A paz esteja com todos! Assim seja.

Ponto:
Estrela, oh estrelinha
Estrela de Pai Oxalá
Oh ilumina estes filhos
Para que eles possam caminhar

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domingo, 23 de agosto de 2009

Rituais


A palavra Ritual vem do latim Ritualis, e pode ser compreendido como sinônimo de Cerimônia. Também significa o conjunto de determinadas práticas que devem ser precisamente seguidas em ocasiões específicas. Numa conotação Ocultista, o Ritual é associado à práticas e cerimônias religiosas ou místicas, que podem ser realizadas de forma individual ou coletiva. Neste caso, o Ritual possui duas classificações principais: o Ritual Cerimonial e o Ritual Psíquico.

No Ritual Cerimonial, são necessários vestimentas, instrumentos e materiais específicos. Geralmente são coordenados por uma pessoa (no caso de ser praticado de forma coletiva) ou apenas segue a orientação de um determinado livro (neste caso, praticado individualmente). Este tipo de Ritual é comum nas religiões pagãs e de origem africana, e visa operar mudanças no campo físico.

A segunda modalidade ritualística é conhecida como Ritual Psíquico, na qual desenvolve-se principalmente através da psique e do intelecto do praticante. É uma forma de Magia Natural; é uma projeção mental (visualização) enviada ao Universo com o objetivo de efetuar mudanças no campo físico. Esse tipo de ritual é, geralmente, praticado individualmente por aqueles que iniciam os estudos ocultistas sem fazerem parte de um grupo (seita, coven, etc).

De qualquer forma, os rituais são poderosas e importantes ferramentas que devem ser utilizadas com responsabilidade e consciência. Os Rituais acionam e interferem em energias naturais; criam, alteram ou desencadeiam forças no campo físico, espiritual e astral. Portanto, é aconselhável que o praticante tenha um conhecimento prévio do que irá executar. Apesar das técnicas parecerem muito simples, são eficientes. Mas para que a magia funcione, alguns fatores devem ser observados:



Simbolismo

O subconsciente opera através de símbolos, por isso é importante gravá-los nas velas, em talismãs e objetos mágicos.



Visualização

Ao realizar um feitiço deve-se mentalizar a concretização dos desejos.



Concentração

É o ato de reter um pensamento, imagem ou figura na mente de forma ininterrupta.



O Poder da Palavra

Tudo deve ser verbalizado para que possa surtir efeito.



Mão do Poder

Usa-se principalmente a mão com a qual se escreve, pois é através dela que os poderes são liberados.



Círculo Mágico

Os rituais realizados no interior do Círculo Mágico terão as energias intensificadas. Ao finalizá-lo, deve-se fechar o Círculo.



Por Spectrum

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sábado, 15 de agosto de 2009

Meditação Yaqui

Meditação Yaqui

Um dos legados xamânicos mais interessantes é a técnica de equilíbrio entre o lado esquerdo e o direito utilizada na tradição dos índios Yaquis. Para realizar este exercício o praticante se põe de pé e visualiza duas colunas verticais de energia situadas em ambos os lados do seu corpo.O primeiro passo desta técnica consiste em "abraçar" a coluna esquerda colocando o braço esquerdo acima e o direito abaixo da coluna. Em seguida, transferir a coluna para o lado direito, depositando-a ali. Agora, a coluna direita é abraçada colocando o braço direito acima e o esquerdo abaixo e se transporta a coluna para o lado esquerdo colocando-a ali.

A seqüência anterior se repete tantas vezes quanto necessária até sentir um incremento de energia e um equilíbrio interno. Uma vez concluído o exercício anterior, o praticante visualiza uma coluna horizontal de energia que o rodeia na altura do umbigo. Girando as costas para a esquerda "corta" a coluna com sua mão esquerda como se esta fosse um punhal, coloca a palma da mão perpendicularmente ao corte e empurra a coluna sustentando-a, ao mesmo tempo, com seu braço direito.

Segue empurrando e sustentando a coluna até situá-la nas suas costa, com um golpe final. Agora, gira suas costas para a direita , "corta" a coluna com sua mão direita colocando a palma perpendicular ao corte e empurra a coluna sustentando-a com seu braço esquerdo e colocando nas suas costas com um golpe final. A seqüência se repete até equilibrar a parte anterior com a posterior. Essa tecnica é muito ultilizada, e aqui recomendada para entrar em equilibrio com os chalaras e assim obtendo uma harmonia corporal e espiritual.

Outra das técnicas xamânicas dos Yaquis consiste em tocar um tambor seguindo um ritmo constante por períodos prolongados. Se o ritmo é acompanhado com as duas mãos, incrementa o equilíbrio entre os lados direito e esquerdo e ajuda a liberar as tensões e a purificar o corpo.

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